#17. Sujeito do meu próprio tempo
E agora talvez o caminho seja justamente eu aplicar todos esses aprendizados em um novo caminho. Um caminho em que eu seja mais protagonista do meu tempo. Em que eu não me submeta ao tempo do mundo.
(esse texto traz um novidade: a partir de agora, disponibilizo ele também em áudio, pra quem preferir consumir nesse formato e escutar minha linda voz rsrsrs. espero que curtam - e por favor me mandem feedbacks sobre isso!)
Esses dias me deparei com a relação entre os deuses gregos do tempo, Chronos e Kairós. Chronos é o senhor do tempo, enquanto Kairós representa o tempo que não pode ser controlado. Para os gregos antigos, o primeiro significava o tempo cronológico, a quantidade dele, enquanto o segundo se referia à qualidade do tempo vivido, algo que não pode ser medido através de números.
A maior parte da minha vida foi controlada por Chronos: cumprir com a agenda do dia, com as metas do mês, os desafios do trimestre e o planejamento do ano. Ir dando os checks nas tarefas cumpridas. Correr pra dar conta de tudo e chegar em um futuro hipotético em que as coisas seriam diferentes. Muito disso relacionado a trabalho, claro.
O tempo de Chronos é o limitador para a quantidade de atividades realizadas durante o dia, e a humanidade acaba se tornando escrava dele.
A mitologia conta que Kairós era um jovem destemido que não se importava com o tempo cronológico do relógio. Ele era o tempo que não podia ser cronometrado, as coisas que acontecem sem hora marcada, as surpresas do dia a dia. O tempo de Kairós nos convida a aproveitar a vida com mais leveza, de forma mais despojada, sem se importar o tempo todo com o implacável Chronos.
Eu escutei isso e pensei: é isso. Chega de Chronos. Quero ser mais Kairós. Voltar a "perder tempo". A ganhar presença.
O tempo não é acumulável. É a única coisa que não é. O que faz a gente tirar o melhor dele é a presença. É a intenção, a percepção e a análise de onde estamos investindo esse bem tão precioso. E para isso a gente precisa respirar e ficar com os dois pés no agora.
Os coaches motivacionais por aí adoram dizer que todos nós temos as mesmas 24h do dia, o que importa é o que a gente faz com elas.
Não acho que eles estejam errados. Acho que de fato, escolher onde a gente investe o nosso tempo e a nossa energia e ter claro as nossas prioridades é mesmo fundamental - e vale dizer, essa escolha nem sempre é possível dependendo das suas condições e classe social.
O que eu discordo (hoje em dia) é dessa lógica da produtividade a todo custo, de uma super organização que não nos dá nenhum respiro. Uma lógica que não nos deixa gastar ou desperdiçar tempo, mas que ao mesmo tempo também não nos deixa tomar o tempo. Tomar o tempo que os processos levam. E com isso muitas vezes não nos deixa viver no agora, pois estamos sempre correndo para chegar no futuro.
Se você leu os meus últimos textos, já sabe que o tempo é uma das maiores reflexões que eu tenho feito nos últimos meses. Tenho pensado muito sobre o curto, médio, longo prazo. Sobre o que acontece hoje, o que aconteceu ontem, o que pode acontecer no futuro.
E nesse sentido eu reflito muito não só sobre a busca da maternidade, mas também sobre a minha vida profissional. E o tempo é uma das principais questões que tem me feito repensar o papel do trabalho na minha vida.
Por 15 anos eu trabalhei com marketing e vendas em grandes empresas nacionais e internacionais, em cargos de liderança e com muita responsabilidade. Eu adorava o que eu fazia. Em geral, consegui conquistar reconhecimento e bons salários. Mas eu percebi que o custo deste tipo de trabalho era muito alto, e muitas vezes não era contabilizado, por mim mesma. Principalmente porque para alcançar o reconhecimento e os bons salários, eu precisava abrir mão de quase todo o resto da minha vida: cuidados de saúde comigo mesma, um hobby, lazer, momentos com amigos e família. Não que essas coisas não aconteciam, mas elas eram sempre a segunda prioridade. O trabalho sempre vinha primeiro. E consumia a maior parte do meu tempo em jornadas de 50, 60 horas semanais, muitas vezes.
Trabalhar com marketing é frequentemente equilibrar as demandas de curto com longo prazo. A gente precisa fazer planejamentos estratégicos, organizar os projetos do ano, as grandes entregas, garantir a consistência da marca e levar sempre para o time uma visão de onde se quer chegar com ela. Só que ao mesmo tempo, a gente também precisa entregar resultado no dia, melhorar as conversões, bater meta, vender e reagir quase que automaticamente a todas as demandas do nosso mundo ultraconectado. Equilibrar esses dois tempos em um mesmo cargo, e ter uma vida pessoal saudável no meio disso, é um grande desafio.
No meu último mês na última empresa que trabalhei como Head de Marketing passei por uma situação muito emblemática.
Era uma quinta-feira de março, e eu estava trabalhando da Praia do Rosa, pois teríamos lá naquele final de semana o casamento de grandes amigos, dos quais seríamos padrinhos. Tínhamos chegado na quinta cedinho e eu trabalhei o dia todo no quarto do hotel, enquanto os noivos e outros amigos que estavam por lá se divertiam (eles tinham se organizado para não trabalhar naquele dia, eu não tinha conseguido fazer o mesmo). Pelas 18:30, encerrando as minhas reuniões e ansiosa para encontrar o pessoal, o Instagram lançou uma ferramenta chamada "listas de transmissão" - aquela que permite que o influenciador crie um canal fechado para que as pessoas se inscrevam para receber o conteúdo e eventualmente até cobrar por isso. O canal do Slack da empresa começou a bombar com discussões como "vocês viram o que o IG acabou de lançar?" / "precisamos criar o nosso canal!"/ "mas o que vamos distribuir por lá?" / "não sei, mas precisamos começar isso logo para pegar os primeiros assinantes" "precisamos lançar antes da empresa x".
Eu sou uma morning person, funciono muito melhor de manhã e estava já cansada das várias reuniões do dia e ansiosa para relaxar com os meus amigos. Vi aquilo tudo meio rápido e pensei "amanhã de manhã de cabeça fresca eu vejo isso". Meu input era importante, como líder de marketing, mas eu simplesmente não conseguia pensar naquilo naquele momento. E aí eu coloquei um limite no meu tempo, e esse limite não foi bem recebido.
No dia seguinte, em torno das 8h, comecei a trabalhar e me atualizar, então, do assunto. Logo recebi um feedback de que eu demorei muito para agir, que o negócio tinha sido lançado ontem e que a gente não tinha feito nada ainda, que eu não tinha respondido e participado das discussões do time sobre o assunto e que essa não era uma atitude esperada de uma líder, que eu tinha que ficar mais ligada e conectada nas tendências.
Entendi o feedback. Ele até fez sentido, de certa forma, já que no marketing as coisas são mesmo muito rápidas e dinâmicas. Só que ao mesmo tempo eu percebi também que aquele tipo de ambiente não era mais o ambiente que eu queria estar. Um ambiente que não permite ao profissional cerca de 12h para refletir e agir. Que não aceita os limites que você coloca. Que exige que você aja rápido, mesmo que não seja a melhor ação a ser tomada. Você só precisa agir logo, mesmo sem tempo para elaborar, ponderar. Viver. Você simplesmente precisa mostrar que está ligado e conectado em tudo que está acontecendo. Independente da vida à sua volta. Parece que o seu tempo não te pertence. Que você é consumido o tempo todo por ele. Quão desafiador e tóxico é isso?
Eu percebi que para o meu futuro profissional eu precisava de algo que me permitisse priorizar o longo prazo versus o curto prazo. Em que eu tivesse mais autonomia na alocação do meu tempo. E que uma carreira corporativa no marketing muito provavelmente não iria me permitir isso. Nem iria me permitir ser a mãe que eu quero ser. Porque se um dia meus filhos estiverem precisando de mim e o Instagram, Tiktok ou Whatsapp lançarem uma nova funcionalidade, eu vou parar tudo para atender meus filhos e não para acompanhar o último lançamento das redes sociais.
E eu percebi isso há um bom tempo, há pelo menos 6 meses.
Não ter mais um sobrenome corporativo como "Paola da Uber", "Paola da Warren", "Paola da Tramontina", é uma novidade para mim. E não tem sido fácil. Por anos a minha identidade muitas vezes se confundiu com as empresas que eu trabalhei, onde tive experiências longas e relevantes. Desconstruir essas identidades e construir uma nova, única, minha, talvez seja o maior desafio da minha vida profissional até agora. Desde que tomei essa decisão, em muitos momentos me senti perdida, desorientada. Mas aos poucos as coisas estão se assentando. Veja bem, aos poucos. Não tem milagre. E o bom é que estou conseguindo fazer esse processo com calma e gentileza comigo mesma, algo que uma versão minha do passado não conseguiria fazer. Os lutos e lutas da minha vida realmente me transformaram.
Recentemente, um amigo e ex-colega de trabalho quis me indicar para uma vaga de liderança de marketing em uma grande empresa de tecnologia. Algo que, mais uma vez, me traria um novo sobrenome, um respaldo de uma grande empresa, um ótimo salário. Só que essa vaga exigiria que eu estivesse em São Paulo 4 dias da semana, em um ritmo de trabalho que eu já sei que seria insano. Eu agradeci e fiquei feliz de ser considerada, mas nem cogitei. Esse tipo de trabalho não me pertence mais, mesmo.
Então estou testando alguns caminhos, escrevendo muito tanto aqui abertamente como em registros privados. Ser escritora é algo que está cada vez mais consolidado como um caminho - e aqui vale um parênteses e um agradecimento: na semana passada eu cheguei a 400 assinantes nesse canal. Para o padrão do Substack, pode não ser muito. Mas para mim é. Vocês tem noção do que são 400 pessoas?
Na quarta série a professora nos pediu para fazer um desenho do que você gostaria de ser quando crescer (aquela pergunta clássica), e eu me desenhei como escritora. Hoje eu lembro disso vividamente. Só que essa cena e essa vontade ficou esquecida por cerca de 25 anos. Agora é o momento da retomada. E eu tenho aqui 400 pessoas que acharam que seria interessante apoiar o meu trabalho, receber meus textos e atualizações nos seus emails. Vocês lêem, dão like, compartilham, comentam. Vocês não fazem ideia da diferença que isso faz. Uma pequena ação para vocês, um grande impacto para mim. Então muito, muito obrigada por estarem aqui e me ajudarem a acreditar na Paola da quarta série, que achava que ser escritora era um caminho viável ( e se você não é assinante ainda, que tal virar? eu vou amar).
Só que, claro que esse caminho vem carregado de dúvidas: será que eu consigo me manter com essa atividade? Dá pra ganhar dinheiro? Dá pra ter uma vida confortável? Quanto tempo leva para estabilizar? Como se faz para publicar um livro? Muita coisa que eu ainda preciso descobrir. E estou me esforçando ao máximo para não me prender a crenças limitantes e entender que eu posso criar um caminho totalmente único, que seja só meu, de acordo com o meu contexto.
Esses dias eu escutei que a nossa autenticidade vem do fato de que só a gente pode criar o que a gente cria. Porque só a gente tem as nossas vivências, contextos, referências. Tudo que cada pessoa nesse mundo cria é único e suas criações são produções que só aquela pessoa poderia criar. E, até por isso, não faz sentido a gente se comparar. A gente precisa criar o nosso próprio caminho, com as experiências e recursos que temos, e a partir do nosso próprio ponto de referência.
No meu caso, mais de um caminho, inclusive. Estou descobrindo-os.
Em setembro eu comecei a trabalhar com consultoria. Fechei um projeto com uma startup em que eu poderia usar meu expertise acumulado para ajudá-los com algumas definições estratégicas, com duração prevista de 3 meses e um comprometimento semanal de cerca de 10h. Ao final destes três meses a empresa me convidou a assumir um papel part time como COO (Chief Operating Officer), basicamente sendo responsável pelas áreas de marketing, produto e comercial.
Assumir esse papel part time significaria dedicar cerca de 20h, o dobro que eu estava investindo até então, para uma empresa e um projeto só. Eu me assustei um pouco. Para mim estava parecendo um comprometimento alto. No entanto, eu achei que poderia ser uma boa oportunidade.
O modelo de trabalho part time não é usual no Brasil, tanto que mal temos um nome para ele. Na Europa e nos Estados Unidos, com legislações trabalhistas mais flexíveis, ele já é bem comum e me parece um ótimo caminho para algumas pessoas e situações de vida, como mães com filhos pequenos, por exemplo, ou pessoas que estudam e que precisam dedicar tempo a outras atividades.
O que tem começado a surgir no Brasil no mercado de startups é o formato de CEO / CMO / COO as a service - basicamente o modelo em que empresas contratam executivos com experiência de mercado de maneira temporária ou por um tempo limitado, para lhe ajudarem em seus desafios. Com isso, acaba ficando mais barato para a empresa e o profissional às vezes trabalha em mais de um lugar concomitantemente.
Eu já vinha pensando que algo parecido poderia ser ideal para mim e avaliando como eu poderia ter uma oportunidade nesse modelo. No meu caso, eu não quero, pelo menos em um primeiro momento, assumir em dois lugares diferentes. Eu preciso de tempo pra testar, explorar e criar a minha nova realidade profissional. Logo um trabalho que eu possa aplicar meus aprendizados anteriores e seguir aprendendo, enquanto eu tenha também tempo para desbravar meus novos caminhos, me parece uma ótima opção.
Então eu topei, combinei que eu trabalharia todas as manhãs e agora sou COO part time da The CMOs Marketers, uma startup de educação. Com isso, fico com as tardes livres para escrever, ler e estudar sobre as demais possibilidades.
Tem sido bem interessante.



Além de explorar esse caminho, eu também estou dando aulas. Eu já dava ano passado, e neste ano darei ainda mais. Sou professora da Formação Head de Marketing 2.0, o curso de formação de lideranças de marketing mais completo do Brasil (inclusive, a nova turma está aberta, as aulas começam dia 20/02 e eu tenho um código de desconto PAOLA10 se alguém aí quiser ser nosso aluno).
Na semana passada, eu tive uma grata surpresa. Fizemos um evento online ao vivo de lançamento dessa formação, e nela eu dei uma mini-aula, um resumo de uma aula que eu dou completa no curso: um guia prático para os primeiros 90 dias como Head de Marketing, um assunto que eu domino pois já estive nessa posição algumas vezes. Confesso que eu não me preparei muito, a aula já estava pronta - eu montei ela ano passado baseada muito nas minhas experiências e no que eu senti que funcionou para mim. Eu controlei pouco. E eu estava segura de que seria tranquilo. E assim foi. Na verdade, mais do que tranquilo, foi energizante! Mais de 300 pessoas acompanharam a aula ao vivo. Recebi vários feedbacks legais, o chat do youtube ficou super ativo e as pessoas parecem ter gostado de verdade do conteúdo.

Eu não estava esperando nada daquilo. Eu achei que eu chegaria ali, daria a aula, e deu. E no fim eu recebi muito mais do que eu esperava.
Como é bom quando a gente se permite ser surpreendida e presenteada pela vida, não é?
Ao dar aquela aula eu me lembrei como eu sou boa no que eu faço. Como líder. Como executiva. Como eu sei me comunicar bem e transmitir o que eu sei. E como todo o tempo investido, aqueles 15 anos como executiva, tiveram sim, um grande valor. Eles me ensinaram muito e me prepararam para conseguir dar uma aula dessas com naturalidade e confiança.
E agora talvez o caminho seja justamente eu aplicar todos esses aprendizados em um novo caminho. Um caminho em que eu seja mais protagonista do meu tempo. Em que eu não me submeta ao tempo do mundo ou dos outros.
É claro que, neste formato de trabalho mais autônomo, fica muito difícil, senão impossível, manter o mesmo nível de salário que eu tinha. E isso por si só também é um desafio. Graças aos 15 anos de trabalho duro, eu consegui acumular boas reservas que me permitem ter um pouco mais de tranquilidade nessa transição. Tenho também muito apoio do meu marido e conversamos muito sobre isso - não caiam na cilada de não falar de dinheiro dentro do casal, pessoal! Dinheiro é importante.
Mas mais importante que dinheiro pra mim, é o tempo.
E isso é uma escolha.
Uma escolha que eu fiz depois de muito quebrar a cara, me esforçar muito, entregar tudo de mim para empresas que nem sempre reconheceram essa entrega. Empresas que sequestravam o meu tempo. E eu permitia. Eu era bem paga? Sim. Isso era suficiente? Não. Só que eu demorei pra perceber isso.
Então, em 2024, quero ser mais sujeito do meu tempo, menos objeto do tempo do mundo.
Alguém mais também quer fazer algo parecido? Vamos juntos?
PS 1: caso vocês queiram saber mais sobre as aulas da Formação Head de Marketing 2.0, podem me chamar, acessar o site aqui ou até mesmo chamar o time da The CMOs Marketers no whatsapp diretamente, nesse link. Como eu falei acima, usando o código PAOLA10 vocês ganham 10% de desconto em cima do valor do lote 2. É uma baita oportunidade de começar 2024 com tudo e eu não poderia recomendar mais esse curso!
PS 2: um outro caminho profissional que estou começando a explorar é o de mentorias, ou seja, auxiliar executivos e lideranças que estejam passando por desafios ou que queiram alavancar sua carreira e que busquem ajuda de alguém que já passou por desafios semelhantes. A ideia é termos encontros e conversas em um espaço seguro, em que a gente possa trocar e eu possa trazer insights para os seus desafios a partir da minha experiência. Um espaço em que a escuta será atenta e o acolhimento garantido :). Caso você tenha interesse, é só me mandar mensagem ou deixar seus dados neste formulário pra gente combinar os detalhes.
Seguimos, pessoal!
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Lancei esse canal aqui em maio do ano passado, no dia das mães. Foram 15 textos desde então. Só que, segundo o meu planejamento, seriam 17 e eu teria lançado dois textos a mais em 2023, incluindo um texto de fechamento do ano. Quis o destino me mostrar mais uma vez que ele não está nem aí para o meu planejamento. Entre novembro e dezembro fiquei 1 mês se…
#15. A pressa é inimiga da elaboração
Era uma sexta de manhã de novembro. Eu tinha recém acabado uma reunião de trabalho, da consultoria que estou prestando. Uma reunião tranquila, nada de tensões ou conflitos. Depois dela, eu tinha a tarde cheia de compromissos e coisas para resolver na rua.
Adorei o texto e a novidade do áudio, já aderi e vou compartilhar 😍😍
Adorei conhecer a "história" de Chronos e Kairós e os aprendizados que isso nos traz; adorei acompanhar as tuas reflexões, desabafos e insights, me reconhecer em algumas dessas situações, e perceber que não estamos sozinhas nessa; e adorei, também, saber as novidades e os novos rumos que tu estás experimentando e explorando! Parabéns pela newsletter, Paola! Leio e sinto como se estivéssemos em um bate-papo (dos bons e inspiradores) enquanto tomamos um café :)