#21: O mundo lá fora e o mundo aqui dentro
Uma tragédia sem precedentes ou comparativos. Nesse momento, como falar do individual e não do coletivo? Como? Será possível? Seria recomendado? Não sei. Talvez.
Que dias difíceis vivemos, pessoal.
Mas que dia importante é hoje. Para mim e para toda a nossa sociedade.
Dia da mães 2024.
Meu primeiro grávida. Com uma gravidez saudável. Já são 17 semanas de Felipa e, graças a Deus e a mim, eu acho rsrsrs, ela está bem e segura, aqui dentro.
Eu lancei esse canal e essa newsletter no dia das mães do ano passado, logo após a minha 2a perda. 1 ano depois, eu estava cheia de planos e com um texto praticamente pronto, feito ainda em abril, em que eu fazia uma revisão desse último ano e falava dos planos futuros para esse canal.
Esse texto, assim como muitas coisas nas vidas de todos nós, vai ter que esperar.
Meus sonhos individuais ficaram pequenos perante a tragédia coletiva.
Uma calamidade pública, uma emergência climática, uma catástrofe sem tamanho na história do RS se atravessou e colocou nossa vida em stand-by.
Segundo dados da agência Brasil, de sábado dia 11/05, 12 dias desde o início da crise, já são 136 vidas perdidas, 444 municípios afetados (de 497 no total, ou seja, 89% do estado do RS), 71.398 pessoas em abrigos, 339.928 desalojadas e um total de 1.951.402 pessoas afetadas.

Uma tragédia sem precedentes ou comparativos.
Nesse momento, como falar do individual e não do coletivo?
Como?
Será possível?
Seria recomendado?
Não sei. Talvez.
Eu passei 5 dias vivendo a tragédia 24h por dia. Na madrugada do dia 02/05, a casa da minha avó e bisa da Felipa, dos meus tios e do meu primo, foram invadidas pelo rio Paranhana transbordante em Três Coroas, no pé da serra gaúcha. Mais de 1m de água, dentro de casa.
Minha avó, graças a Deus, estava no 2o andar da casa e conseguiu seguir dormindo, enquanto minha tia monitorava a situação. Meu primo, esposa e dois filhos pequenos ficaram abrigados em cima de um beliche, enquanto viam a água subir e aguardavam notícias pelos whatsapp dos meus tios, a algumas quadras dali, que viviam a situação mais preocupante para nós. Meu tio estava já há algumas horas dentro da água, com água no peito, quase com hipotermia com a água fria, enquanto minha tia conseguia se equilibrar em cima de um colchão.
Aguardavam resgate, mas com baixa prioridade pois havia demandas mais urgentes: o hospital da cidade havia sido completamente invadido pela água e doentes tiveram que ser resgatados e removidos rapidamente. Também havia casas de repouso de idosos alagadas que exigiam total atenção dos bombeiros voluntários e da defesa civil da cidade. Paciência e fé foram fundamentais para que os atingidos e familiares pudessem aguardar os resgates, tanto lá quanto em tantas cidades gaúchas.
Eu fui acordada pelas 6 da manhã pelo meu marido relatando a situação da nossa família em Três Coroas. A partir daí, foram algumas horas de angústia até que todos fossem resgatados. E graças a Deus foram.
A casa dos meus pais é mais no alto e conseguiu abrigar todos os membros da família que precisaram naqueles primeiros dias.
Minha família ficou segura.
Bem? Acho que não. Ninguém por aqui está bem. Mas estar seguro, agora, já é uma grande coisa.
Naquele momento, o sentimento de desespero era acompanhado pelo sentimento de gratidão de quem conseguia estar seguro e ter os seus seguros. Mas a luta coletiva estava apenas começando.






A situação foi piorando ao longo dos dias. Começou pior no interior do RS, com os rios transbordando e vales sendo alagados. Há uma semana, no final de semana passado, o desespero chegou a Porto Alegre e região metropolitana. As águas do Guaíba transbordaram e alagaram o centro e boa parte da cidade.
Mais uma vez, eu e minha família saímos relativamente ilesos. Minha casa fica em um bairro mais alto e longe do centro, em um prédio. Fora a falta de água, não fomos afetados. O mesmo não podemos dizer da empresa do meu marido, que teve perdas materiais ainda impossíveis de serem dimensionadas, pois parte do material segue submerso e inacessível.
De um lugar de muito privilégio, minha família irá se reerguer e recuperar os bens materiais perdidos ao longo do tempo.
Mas a maior parte das famílias afetadas não tem esse privilégio. Isso dói e assusta demais.
Fica difícil reclamar das nossas perdas materiais pois estamos seguros e com saúde. E o mais importante, para nós: a Felipa está bem.
Nós tínhamos uma ecografia marcada para dia 06/05, segunda-feira.
Em uma providência divina, a clínica onde iríamos fazer solicitou anteciparmos o exame para dia 03/05, sexta-feira, mesmo dia em que o Rio Guaíba transbordou e o pior começou na cidade de Porto Alegre. Se tivéssemos mantido dia 06, a ecografia provavelmente não aconteceria, e eu estaria ainda mais apreensiva e nervosa na situação como um todo, sem saber se a Felipa estava bem.
Então, acho que cabe um agradecimento divino aqui. Obrigada Deus por mais uma vez cuidar de nós e me deixar um pouco mais tranquila nessa angústia.

A crise estava apenas começando, mas a notícia de que a Felipa está bem, dentro de mim, foi um grande alento para mim e para toda a família. Ela estava com 17cm e 150g naquele dia. Saímos de lá gratos, aliviados e um pouco mais fortes para enfrentar os dias que viriam.
Por 5 dias, de quinta até segunda-feira, eu acompanhei exaustivamente todas as notícias do que acontecia e exaustivamente pensava o que eu poderia fazer pra ajudar.
Fiz vários pix, separei doações em casa, fizemos sanduíches para abrigos, entregamos, busquei divulgar informações verdadeiras e confiáveis. Nos primeiros dias, fiquei também profundamente irritada e decepcionada com a falta de cobertura e atenção nacional ao que acontecia por aqui.
O Brasil parecia mais interessado em falar e comemorar o show da Madonna do que em se solidarizar com a tragédia que passamos. Para quem estava aqui, vendo nossas cidades e famílias dilaceradas, a situação se tornou extremamente ofensiva. Não tinha como celebrar ou falar de um show, por maior que ele fosse, quando a chuva tomava de assalto nossas vidas.
Irritada, eu me senti na obrigação de, pelo menos com o alcance da minha bolha, informar com seriedade e verdade o que acontecia. A partir dos meus posts, muitos amigos de fora demonstraram estar chocados e sabendo de muito pouco ou quase nada. Senti que, se a minha voz pudesse chegar a pelo menos algumas pessoas que poderiam nos ajudar, valeria a pena.
Passado o show da Madonna, a partir de domingo passado, uma semana atrás, senti que aos poucos o Brasil se voltava para cá. Na segunda-feira William Bonner se deslocava para o RS e passava a apresentar o maior telejornal brasileiro diretamente daqui, como fez pela semana toda.
Fiquei um pouco mais tranquila. Pelo menos a partir de então o Brasil parecia entender a dimensão do que acontecia e a rede de solidariedade, até então regional, se tornava nacional.
Desde quinta dia 02/05 eu não fazia outra coisa a não ser escutar a rádio Gaúcha, assistir aos principais telejornais, falar no whatsapp com amigos e familiares, garantindo a segurança de todos, acompanhar o Instagram para as últimas atualizações e fazer as minhas próprias postagens com objetivo de sensibilizar meus poucos seguidores do que acontecia.. Não consegui praticamente trabalhar, não consegui dormir direito, meditar, comer ou fazer qualquer atividade de autocuidado.
E isso aconteceu não só comigo, mas com a maior parte da população gaúcha, e, em alguma escala, com parte da população nacional que conseguiu exercer bem a sua empatia pelo que acontecia conosco.
Só que em certo ponto eu entendi que cheguei no meu limite e não dava mais. Porque não era só por mim. Era por mim e pela Felipa.
No domingo passado começaram alertas de falta de água em Porto Alegre, e o prefeito recomendou que, quem pudesse, se deslocasse ao litoral norte onde o risco de intercorrências era bem baixo. Com isso, a água seria economizada para quem realmente precisasse ficar na cidade.
Sem lavar o cabelo há 5 dias e roupas há quase 1 semana, e já sentindo os efeitos da falta de água potável, eu e meu marido resolvemos fazer isso, e viemos para a casa da nossa família em Osório, no litoral. Sim, temos o privilégio de ter uma casa em um local seguro.
Estamos aqui desde terça de madrugada, com a minha irmã, sobrinhos, cunhado. Minha mãe, que recém passou por uma cirurgia, se juntou a nós e chegou na quarta-feira. Meu pai e minha irmã mais nova seguem em Três Coroas, prestando toda a assistência aos afetados por lá. Meu pai é tesoureiro do Lions Clube da cidade e é o responsável pela gestão da principal conta de pix de doações que são direcionadas para lá, recebendo e direcionando os valores com cuidado e seriedade. Minha irmã ajudou a limpar casas de amigos e desconhecidos, a separar e organizar doações no ginásio, a comprar itens de necessidade para os desalojados. Outros membros da família estão super envolvidos em diversas frente, como por exemplo meu primo que cuida de toda a logística de recebimento de doações no ginásio de Três Coroas, e minha prima médica que primeiro tirou barro de casas em Três Coroas para depois subir em um jetski em Porto Alegre prestando socorro médico para os resgatados. Há mais de uma semana eles estão incansáveis e eu me orgulho muito do que eles tem feito.
Tem muita gente fazendo muita coisa, e ainda bem. E isso faz com que eu, em um lugar mais vulnerável, possa ficar um pouco mais tranquila em fazer um pouco menos do que eu normalmente faria.
Desde que cheguei, me propus a me desconectar um pouco. Ainda em Porto Alegre, ao nos organizarmos para sair, eu me sentia tão exausta que pela primeira vez em 17 anos de relacionamento, pedi ao meu marido que arrumasse a minha mala. Eu não conseguia mais pensar. A tragédia tomava conta de mim. No fim, morosamente e fazendo várias pausas, eu consegui organizar minhas coisas. Mas eu percebi ali que a situação estava excessiva para mim, na posição em que eu estava.
A situação é a mais trágica que já vivemos.
E nessa tragédia, estamos vendo o melhor e o pior do ser humano. De um lado, vemos o terror de abusos em abrigos, barcos sendo roubados, criminalidade em alta, brigas por mantimentos e um alto volume de fake news e desinformação. De outro, vemos a maior corrente de solidariedade que, ouso dizer, esse país já viu. É MUITA gente ajudando. Muita gente que colocou suas vidas em pausa pra poder dar play na vida dos outros. Para conseguir que a vida dos outros continue. Isso é lindo e emocionante de ver.
Ao ver o Brasil atento e essa rede de solidariedade super ativa, eu entendi que podia silenciar um pouco o mundo lá fora e aumentar o volume do mundo aqui dentro.
Tem muita gente fazendo muito pelo outro. Pela Felipa, só eu posso fazer algo. Como tenho visto em vários posts no Instagram, "você é substituível em qualquer lugar, menos na vida dos seus filhos".
Dizem por aí que tudo que a mãe sente, o bebê sente.
Eu estava passando muita angústia para a minha filha. Muito medo. Muito cansaço.
Fiquei com medo dela pensar "que mundo é esse? para onde estou indo?". Fiquei com medo que ela se questionasse se vale a pena vir para o mundo em que a natureza ainda tem tão pouco valor e é tão pouco cuidada. Em que ainda tem tanto individualismo e polarização.
Só que aí, com ajuda da minha sessão de análise semanal, resolvi pensar diferente. Resolvi mentalizar e mostrar pra ela que esse mesmo mundo é cheio de gente boa. De gente que faz doações, muitos pix, que faz marmita, que tira o barro da casa de quem não conhece, que sobe em um bote e salva cachorros e cavalos, que ajuda na logística da distribuição de doações, que doa o pouco que tem, que doa muito do que tem, que dedica seu tempo e sua energia para o outro. Para esse mundo, eu espero que a minha filha queira vir. Um mundo em que eu acredito que os bons são a maioria.
Eu espero que a gente possa esperar a crise passar e aí termos discussões sérias sobre como vamos criar um mundo melhor pra Felipa e para todas as crianças que estão e que vem aí. Que a gente possa assumir a responsabilidade. Que a gente possa cobrar a responsabilidade dos nossos governantes. Que nas eleições municipais que vem aí tenhamos boas opções e escolhas, e que saibamos escolhê-las.
Eu já gastava um bom tempo pensando em tudo isso, mesmo antes de tudo acontecer. Agora penso ainda mais. No mundo que quero construir pra minha filha.
Só que pra eu conseguir construir esse mundo, eu preciso estar bem. E eu preciso que minha filha esteja bem.
Os vulneráveis precisam ser, ainda mais, protegidos nessa crise. Nesse grupo se incluem as crianças, os idosos, os doentes, as pessoas com necessidades especiais, e também as grávidas. Grávida, eu fico mais vulnerável. A vida vibra aqui dentro, mas ao mesmo tempo a morte é iminente lá fora. E eu preciso proteger essa vida. Só eu consigo fazer isso.
E aí eu entendi que sim, mesmo em momentos de luta coletiva, a individualidade importa. A gente não consegue estar bem para o outro se não estiver bem para si primeiro. Precisamos sempre lembrar de colocar a máscara primeiro na gente, e depois na criança.
Por isso, desde que cheguei a um lugar seguro, no litoral, eu adotei algumas medidas que tem me ajudado, nos ajudado, a ficar melhor. Não foi de imediato, pois no primeiro dia por aqui eu tive uma febre leve que tenho certeza que foi de fundo emocional, da exaustão mental que eu estava. Essa febre veio como mais um alerta do tanto que eu precisava me cuidar. E cuidar da Felipa. E de novo, em uma situação de muito privilégio, eu pude fazer isso. Então compartilho abaixo o que tenho buscado fazer, caso ajude mais alguém também em situação parecida:
1. Acolho os meus sentimentos. Busco entender como eu, individualmente e pessoalmente, me sinto em relação a isso tudo. Aceito que estar bem é quase impossível nesse momento. E aceito que os sentimentos variam, também.
2. Mantenho, na medida do possível, rituais de autocuidado - consegui voltar a meditar, vi alguns episódios de série, retomei meu livro da Elena Ferrante, brinquei com meus sobrinhos. Voltei a trabalhar desde quarta de manhã, me senti produtiva. Fiz outras coisas, não relacionadas à tragédia, e isso tem sido muito útil e importante agora.
3. Tento não ficar o dia todo acompanhando notícias do assunto. Diminuí bastante, na verdade. A rádio praticamente não escuto mais. Entro no Instagram e procuro sair logo. Estabeleci alguns momentos pra isso. Claro que não fico alienada, mas entendo minha posição vulnerável e sei que tem muita gente ao meu redor atenta a tudo e por isso eu talvez, nesse momento, não precise ficar tanto. Isso está ajudando demais.
4. Ajudo como posso, entendendo que há muitas formas de ajudar - financeiramente, com doações materiais diretas, com orações e pensamentos positivos, com divulgação de informações confiáveis e fiscalizando fake news, promovendo iniciativas dentro das empresas. Mas não estou pirando (mais) e não me preocupando em fazer tudo, entendendo que, se cada um fizer um pouco, já iremos muito longe.
5. Sigo trabalhando meu auto-conhecimento e estabeleço limites. Para mim, nesse momento, esses limites envolvem não ter contato com muitas notícias de crianças. Essas são as mais doloridas para mim, e, infelizmente, para proteger a minha filha, eu tento ignorá-las. Claro que às vezes é impossível não pensar nas mães que perderam filhos, como foi o caso de dois irmãos de 5 e 10 anos que foram levados pelas enchentes em Três Coroas. Penso nas mães que estão com filhos desaparecidos. Penso nas crianças sendo abusadas nos abrigos. Penso em tantas famílias hoje com o sofrimento imperando.
A verdade é que o dia das mães não parece dia das mães.
No ano passado, meu dia das mães foi dificílimo. 3 dias antes eu tinha feito minha segunda AMIU (aspiraração Manuel intrauterina), retirando de dentro de mim minha segunda filha. Passei o dia na casa da minha avó, a mesma que foi alagada na semana passada, com toda a família do meu pai. Todos se esforçaram para que eu me sentisse amada e um pouco mais confortável. Eu senti muito amor. Tiramos uma linda foto com todas as mulheres da família, a maioria mães. Mulheres que eu amo e admiro. E torci para que, no próximo dia das mães, a situação fosse diferente e que a foto fosse diferente.

Infelizmente, nesse ano, não poderemos nos encontrar. Alguns ainda não puderem voltar pra casa. Se deslocar nas estradas é muito perigoso.
O dia das mães desse ano segue sendo duro, por motivos diferentes dos do ano passado.
Para mim e para todas as famílias gaúchas.
A nova foto vai ter que esperar. Espero com todas as minhas forças que ano que vem ela aconteça, com a Felipa no colo e todas as crianças da nova geração da família Behs reunidas com suas mães.
Essas crianças precisam tanto de nós. Precisam tanto das mães.
Tenho certeza que, para uma reconstrução do Rio Grande do Sul para nossos filhos, as mães serão, ainda mais e cada vez mais, fundamentais. Nossa força, nossa sensibilidade, nossa humanidade, são o que o mundo precisa. Tenho certeza que, como diz o lindo hino do nosso Rio Grande, mostraremos valor e constância, nessa ímpia e injusta guerra. E que nossas façanhas servirão de modelo à toda terra.
A gente vai cada vez mais buscar proteger o mundo aqui dentro, para nossos filhos, ao mesmo tempo em que preparamos o mundo lá fora para eles. Um mundo melhor. Eu acredito nele. Eu acredito em nós. Eu acredito que os bons são a maioria. E que com uma boa combinação do mundo aqui dentro com o mundo lá fora, o futuro será melhor.
Vamos juntos?
Um dia das mães seguro, a todos nós. Que o próximo seja feliz.
PS: se você gostou desse texto, que tal me ajudar a divulgá-lo e fazer com que meu trabalho de escritora chegue a cada vez mais pessoas? Faz toda a diferença do mundo para mim você deixar um like ou comentário diretamente aqui no texto no Substack (e dica: para facilitar esse processo baixar o app do Substack é o ideal) ou compartilhar o link do texto com algum amigo que possa gostar ou até nas suas redes sociais. Eu ficarei imensamente grata por isso.
Para quem quiser, segue uma lista de contas de doações que eu confio e tenho feito por aqui:
- Lions Clube | Chave Pix: lionstrescoroas@lionsld2.org.br
Lions Clube é uma conta de doação que está sendo administrada pelo meu pai, engenheiro e tesoureiro do Lions Clube de Três Coroas.
- Vakinha | Chave Pix: enchentes@vakinha.com.br
O Instituto Vakinha, o Pretinho Básico e o Badin Colono se juntaram para criar a maior campanha solidária do Rio Grande do Sul.
- Salva Canoas | Chave Pix: gabrieladesimon@gmail.com
É um grupo de amigos que está trabalhando ativamente, fazendo o trabalho de comprar e distribuir donativos para a população que está desabrigada ou chegando aos abrigos em Canoas, na região metropolitana, uma das cidades mais afetadas, inclusive no maior bairro da América Latina, Matias Velho, que foi completamente alagado. .
- SOS RIO GRANDE DO SUL | Chave Pix: 92.958.800/0001-38
Governo do Estado do Rio Grande do Sul.