14 Comentários
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Avatar de Álvaro Behs

Oi Paolinha!

Mais uma vez um texto cheio de conteúdo e análise profunda.

A luta é dura e as mulheres precisam arregimentar mais soldad(OS).

Para que a pressão pelo avanço não seja um fardo excessivo, lembro que, ao longo da história, as conquistas foram lentas e exigiram esforços de gerações inteiras.

Persistência!

A luta continua!

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Avatar de Paola Z. Behs

Obrigada pela leitura e pelo apoio sempre pai - tenho muito orgulho de ter um pai feminista!

E tu tem razão na lembrança.. quando a gente ta no meio parece que nada muda, mas um afastamento histórico nos mostra que a mudança é possível, sim.. assim como as conquistas das gerações anteriores à minha, espero conquistar muitos avanços para a Felipa e a geração dela. Aos poucos, dia a dia :)

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Avatar de Larissa Behling

Oi Paola, obrigada pela reflexão. Esse é um tema que me acompanha constantemente. Tenho 2 filhas, uma de 5 e outra de 3 anos. Que são minha prioridade, mas ao mesmo tempo sinto muita falta de ter meu reconhecimento profissional. Não parei de trabalhar e tenho uma rotina de trabalho híbrido que na maioria das vezes, penso que consigo conciliar bem.. mas o sentimento de não estar sendo suficiente como mãe ou como profissional sempre me atormenta.. me parece que não existe um ideal.

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Avatar de Paola Z. Behs

Larissa, obrigada por ler e por compartilhar a tua situação.. definitivamente não é fácil! mas acho que o ideal talvez esteja no que eu escrevi no final do texto... buscarmos a paridade conjugal, que vai fazer com que, ao longo do tempo, algumas situações sejam normalizadas, como o cuidado ser mais justamente dividido entre os genitores... ter mais políticas públicas de incentivo, ter maior conscientização nas empresas... claro que o caminho é longo, mas tomara que nossas filhas possam ter maternidades mais justas e leves e mais equilibradas com a carreira, se elas assim desejarem. eu acredito que é possível, mas pra isso precisamos cada vez mais nos engajar nesse tipo de discussão.

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Avatar de Larissa Behling

Oi Paola! Sim, super concordo contigo nesse ponto. Eu tenho a sorte de ter um super parceiro que leva a risca a função de pai e até assume o trabalho doméstico mais que eu.

Mas mesmo assim, a vontade de querer estar mais com as filhas e me sentir mal quando preciso viajar a trabalho bate muito de frente com a vontade de progredir na carreira. A questão de ter que deixar elas em periodo integral na escola, acaba gerando uma sensação de culpa. Quando ficam doentes, precisamos nos afastar do trabalho, e por aí vai..

Talvez seja até mais uma questão pra terapia, mas é muito difícil querer ter sucesso em ambos os lados. Enfim, fazemos o possível!

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Avatar de Paola Z. Behs

sim larissa, super concordo e entendo! por aqui também temos o pai super ativo tanto com a minha bebê quanto com a vida doméstica, e mesmo assim é super difícil conciliar tudo.. imagina para as mulheres que não tem a nossa sorte ou privilégio?

agora que comecei a atender com mais frequência em mentorias estou percebendo ainda mais o q tu diz, a culpa, o como é difícil estar em um lugar querendo estar em outro..

mas seguimos lutando, discutindo, elaborando.. juntas vamos mais longe - por nós e pelas nossas filhas e filhos!

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Avatar de Mariana Coutinho

Adorei o texto, Paola! Me identifiquei demais. Por aqui, fiz a mesma escolha de desacelerar a carreira pra dar atenção ao meu pequeno. Não me arrependo, mas é uma escolha que bate na porta todo dia.

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Avatar de Paola Z. Behs

Obrigada pelo comentário, Mariana! Pois é.. confesso que eu antes de ler esse livro ficava um pouco na visão romântica que acreditava que era "só" desacelerar um tempo pra focar na minha filha e que depois eu podia voltar, mais ou menos do ponto onde parei.. agora entendo melhor que não é desse ponto, e que existe um custo a mais nessa decisão.. mas ser mãe é, em grande parte, colocar as necessidades dos filhos na frente das nossas, né.. e aí a gente faz. Mas quanto mais a sociedade discutir e tiver esse entendimento, melhor será a busca de soluções coletivas.

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Avatar de Mariana Coutinho

Total. Eu tb tinha essa ilusão, mas o doido é que não só muda o jeito que o mercado e a sociedade olham pra gente como tb muda o modo como a gente olha de volta, né? Eu nem quero voltar pro ponto que deixei pq já sou outra pessoa, sabe? A maternidade muda muito o jeito que a gente entende o tempo, o trabalho, o dinheiro, enfim...é complexo mesmo.

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Avatar de Álvaro Behs

Oi Paolinha!

Mais uma vez um texto cheio de conteúdo e análise profunda.

A luta é dura e as mulheres precisam arregimentar mais soldad(OS).

Para que a pressão pelo avanço não seja um fardo excessivo, lembro que, ao longo da história, as conquistas foram lentas e exigiram esforços de gerações inteiras.

Persistência!

A luta continua!

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Avatar de Alexandre

Baita texto Pa! Contextos muito interessantes e bem estruturados.

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Avatar de Paola Z. Behs

Obrigada Ale! feliz que tu leu e que te interessou pelo assunto :)

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Avatar de Lisiane Coutinho

Paola, ótima tua reflexão. 📚

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Avatar de Paola Z. Behs

Obrigada por ler e comentar, Lisiane :)

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