Baita texto Paola. Reflexões muito importantes para os dias de hoje. Sempre pautei minha vida pelos direitos iguais entre homens e mulheres, em todas as áreas. Desde a maternidade até onde queiramos estar, como protagonistas de nossa próprias histórias.
E Paola traz toda essa fala para seguirmos a não nos deixar sermos diminuídas e muito menos desrespeitadas por ninguém ou instituição.
Temos exemplos tão absurdos de desrespeito como o caso recente da advogada que teve seu direito negado de ser a primeira na pauta de um julgamento, por um desembargador.
Tudo isso precisa mudar.
Os homens precisam amar mais as mulheres e estarem mais alinhadas com elas.
Nos grupos que participo, a maioria são de mulheres. No trabalho voluntário muito mais.
Tem algo errado nisso.
Talvez alguma campanha de marketing?
Mas importante Paola, que siga nessa busca por respostas que não temos.
Sigo nessa máxima: Não nascemos mulheres, nos tornamos mulheres.
Vamos ensinar aos nossos guris a importância da mulher como um todo, da casa para a sociedade.
Não nascemos mulheres, nos tornamos mulheres - já dizia Simone de Beauvoir. E temos mais uma vindo, para seguir a nossa sag, né Mamis?. O que mais quero é que a Felipa tenha lutas mais leves que as nossas, e que Inácio e Miguel tenham mais facilidade de entender e se juntar a essas lutas. Seguimos, nós, juntas, lutando por isso!
Olá, vamos nos encontrar no próximo encontro do Clube do livro. Parabens pelo texto, não vou deixar escapar só uma observação: a natureza masculina é mais “resumida”, dificilmente se atraem por textos longos. São mais objetivos! Beijão
Oi Karla! Tem razão - e confesso que "resumir" os textos tem sido um desafio aqui nesse canal desde o início - mas vou te dizer que esse texto consegui deixar ainda um pouco menor que o padrão rsrsrs. Tenho tido dificuldade de "simplificar" pensamentos e reflexões complexas, desde o primeiro texto (te convido a ler mais, inclusive, circulando aqui pelo canal e virando assinante). É um desafio grande mas vou seguir tentando pois concordo que, pra ser mais impactante, o grande público, não só homens, tem preferência por conteúdos de consumo mais rápido - o que na minha visão, não deixa de ser um pouco triste, mas uma tendência: com as redes sociais, tudo tem que ser rápido, palatável. Dificilmente temos tempo de aprofundar. Enfim, fico triste mas ao mesmo tempo aceito, e estou na luta para achar o caminho do meio para trazer a minha verdade no que escrevo mas para que o conteúdo seja cada vez mais digerível. Obrigada por me ler!
“Eu quero construir isso. E quero gente que queira construir isso comigo. E não acho que se a gente ficar falando disso dentro do Clube da Luluzinha vai resolver.”
Não é de hoje que o clube da Luluzinha me incomoda. É limitante e a sensação é de que estamos berrando pro vazio de desinteresse que existe entre nossas pautas e o cotidiano dos homens.
Tô curiosa pra ver o que eles vão dizer. E também não consigo não ficar reflexiva com o que podemos fazer pra não só convidar às cadeiras da plateia, mas de fato ter sua presença.
Outra coisa que fiquei pensando:
Não acho que a gente ter mais envolvimento de todo mundo em pautas que impactam diretamente as mulheres precisa necessariamente resultar em mulheres sendo melhores no que já fazem. Pelo contrário, gostaria que a gente tivesse a liberdade de sermos mais medianas, de sermos piores cuidadoras, gerentes etc. Acho que se o drive pra o homens terem interesse em um mundo mais igualitário for nos ver sendo ainda melhores, estamos fazendo algo errado hehe. Precisamos exatamente do espaço para errar mais e ter menos responsabilidade.
e eu amei essa parte: "a sensação é de que estamos berrando pro vazio de desinteresse que existe entre nossas pautas e o cotidiano dos homens". é exatamente isso. e berrar não tem adiantado. então o que mais podemos fazer?
sobre "o que eles vão dizer", recebi mais comentários de homens no privado do que aqui. não muitos, mas alguns. acho que falar publicamente, pra eles, ainda é muito difícil. mas já é um começo.
e concordo com teu último ponto, mas acho que aí o pulo é MUITO grande e muito difícil. talvez essa seria uma fase seguinte, após já termos superado a atual. acho que é mais fácil o entendimento pela ótica do cuidado e dos "resultados", para que depois possamos suavizar isso.
o caminho é longo, infelizmente. mas ele precisa começar a ser percorrido com mais assertividade.
Parabéns pelo texto. Concordo e compartilho do mesmo sentimento. Tenho a impressão que estamos começando a caminhada em relação a esta inclusão e a demora demora do engajamento dos homens pode estar no fato deles ainda não estarem preparados para mostrar essa vulnerabilidade. O lugar que eles ainda ocupam é muito distante do nosso. Para nós, é um passo a frente. Para eles, talvez um passo pra trás. A solução, nem imagino. Mas o caminho? É o da persistência. Continuar escrevendo, levantando a bola e chamando pro jogo.
Perfeito, Germana! Obrigada por ter lido o texto e deixado tuas percepções, também. Acho que é bem por aí, mesmo - eles também carregam pesos e históricos que os fazem agir com agem, e não são incentivados a pensar diferente. E acho que demorará, mesmo, para termos uma mudança. Mas isso não significa que temos que nos resignar. Eu sempre falo que espero que a próxima geração de mulheres possa lutar um pouco menos que a nossa, e que a próxima geração de homens consiga ter um melhor entendimento dessas lutas. Tento ser uma voz em direção à construção desse futuro.
Baita texto hein Behs. Gostei do comentário em geral e concordo bastante! Até por ser pai de menina, acho que os pontos que tu trouxe são bem pertinentes e os homens deveriam falar mais e se posicionar a favor das mulheres mais publicamente
Obrigada Guille!! Como falei no comentário acima, eu espero que a próxima geração de mulheres possa lutar um pouco menos que a nossa, e que a próxima geração de homens consiga ter um melhor entendimento dessas lutas. Tento ser uma voz em direção à construção desse futuro e espero que cada vez mais gente use a sua voz para isso, também!
Duvido que alguém discorde dela depois dos argumentos apresentados.
Precisamos de pessoas como tu a nos ajudarem a abrir os olhos e encarar estes problemas.
Dar um passo a frente na busca de relações mais equilibradas e igualitárias passa antes pela constatação de que algo está errado.
Avanços históricos foram conquistados a partir de mentes brilhantes que apontaram problemas que a maioria das pessoas não enxergava.
Hoje, muitos destes problemas, como o racismo, estão sendo enfrentados e são denunciados, especialmente, pelas pessoas atingidas, que devem ter lugar privilegiado de fala.
Mas o avanço somente ocorre quando todos tomam consciência e passam a agir na direção contrária.
Segue a tua caminhada. Quem sabe organizar um debate presencial onde mulheres possam participar, desde que acompanhadas por um convidado homem ou, para ser mais inclusivo, um convidado não mulher?
Bem isso, pai.. Eu acho que enquanto nós, mulheres, não trouxermos o grupo dominante, vcs, homens, pro nosso lado, poucos avanços serão possíveis.. Precisamos de mais coragem e interesse do lado masculino para juntos encararmos esses problemas. Como disse minha amiga Mari Klober em um comentário acima, "a sensação é de que estamos berrando pro vazio de desinteresse que existe entre nossas pautas e o cotidiano dos homens".
Gostei da tua ideia / provocação. Quem sabe seja um caminho. Vou deixar essa ideia no radar.
Baita texto Paola. Reflexões muito importantes para os dias de hoje. Sempre pautei minha vida pelos direitos iguais entre homens e mulheres, em todas as áreas. Desde a maternidade até onde queiramos estar, como protagonistas de nossa próprias histórias.
E Paola traz toda essa fala para seguirmos a não nos deixar sermos diminuídas e muito menos desrespeitadas por ninguém ou instituição.
Temos exemplos tão absurdos de desrespeito como o caso recente da advogada que teve seu direito negado de ser a primeira na pauta de um julgamento, por um desembargador.
Tudo isso precisa mudar.
Os homens precisam amar mais as mulheres e estarem mais alinhadas com elas.
Nos grupos que participo, a maioria são de mulheres. No trabalho voluntário muito mais.
Tem algo errado nisso.
Talvez alguma campanha de marketing?
Mas importante Paola, que siga nessa busca por respostas que não temos.
Sigo nessa máxima: Não nascemos mulheres, nos tornamos mulheres.
Vamos ensinar aos nossos guris a importância da mulher como um todo, da casa para a sociedade.
Um grande beijo
Mamis
Não nascemos mulheres, nos tornamos mulheres - já dizia Simone de Beauvoir. E temos mais uma vindo, para seguir a nossa sag, né Mamis?. O que mais quero é que a Felipa tenha lutas mais leves que as nossas, e que Inácio e Miguel tenham mais facilidade de entender e se juntar a essas lutas. Seguimos, nós, juntas, lutando por isso!
Olá, vamos nos encontrar no próximo encontro do Clube do livro. Parabens pelo texto, não vou deixar escapar só uma observação: a natureza masculina é mais “resumida”, dificilmente se atraem por textos longos. São mais objetivos! Beijão
Oi Karla! Tem razão - e confesso que "resumir" os textos tem sido um desafio aqui nesse canal desde o início - mas vou te dizer que esse texto consegui deixar ainda um pouco menor que o padrão rsrsrs. Tenho tido dificuldade de "simplificar" pensamentos e reflexões complexas, desde o primeiro texto (te convido a ler mais, inclusive, circulando aqui pelo canal e virando assinante). É um desafio grande mas vou seguir tentando pois concordo que, pra ser mais impactante, o grande público, não só homens, tem preferência por conteúdos de consumo mais rápido - o que na minha visão, não deixa de ser um pouco triste, mas uma tendência: com as redes sociais, tudo tem que ser rápido, palatável. Dificilmente temos tempo de aprofundar. Enfim, fico triste mas ao mesmo tempo aceito, e estou na luta para achar o caminho do meio para trazer a minha verdade no que escrevo mas para que o conteúdo seja cada vez mais digerível. Obrigada por me ler!
amei essa parte:
“Eu quero construir isso. E quero gente que queira construir isso comigo. E não acho que se a gente ficar falando disso dentro do Clube da Luluzinha vai resolver.”
Não é de hoje que o clube da Luluzinha me incomoda. É limitante e a sensação é de que estamos berrando pro vazio de desinteresse que existe entre nossas pautas e o cotidiano dos homens.
Tô curiosa pra ver o que eles vão dizer. E também não consigo não ficar reflexiva com o que podemos fazer pra não só convidar às cadeiras da plateia, mas de fato ter sua presença.
Outra coisa que fiquei pensando:
Não acho que a gente ter mais envolvimento de todo mundo em pautas que impactam diretamente as mulheres precisa necessariamente resultar em mulheres sendo melhores no que já fazem. Pelo contrário, gostaria que a gente tivesse a liberdade de sermos mais medianas, de sermos piores cuidadoras, gerentes etc. Acho que se o drive pra o homens terem interesse em um mundo mais igualitário for nos ver sendo ainda melhores, estamos fazendo algo errado hehe. Precisamos exatamente do espaço para errar mais e ter menos responsabilidade.
e eu amei essa parte: "a sensação é de que estamos berrando pro vazio de desinteresse que existe entre nossas pautas e o cotidiano dos homens". é exatamente isso. e berrar não tem adiantado. então o que mais podemos fazer?
sobre "o que eles vão dizer", recebi mais comentários de homens no privado do que aqui. não muitos, mas alguns. acho que falar publicamente, pra eles, ainda é muito difícil. mas já é um começo.
e concordo com teu último ponto, mas acho que aí o pulo é MUITO grande e muito difícil. talvez essa seria uma fase seguinte, após já termos superado a atual. acho que é mais fácil o entendimento pela ótica do cuidado e dos "resultados", para que depois possamos suavizar isso.
o caminho é longo, infelizmente. mas ele precisa começar a ser percorrido com mais assertividade.
Parabéns pelo texto. Concordo e compartilho do mesmo sentimento. Tenho a impressão que estamos começando a caminhada em relação a esta inclusão e a demora demora do engajamento dos homens pode estar no fato deles ainda não estarem preparados para mostrar essa vulnerabilidade. O lugar que eles ainda ocupam é muito distante do nosso. Para nós, é um passo a frente. Para eles, talvez um passo pra trás. A solução, nem imagino. Mas o caminho? É o da persistência. Continuar escrevendo, levantando a bola e chamando pro jogo.
Perfeito, Germana! Obrigada por ter lido o texto e deixado tuas percepções, também. Acho que é bem por aí, mesmo - eles também carregam pesos e históricos que os fazem agir com agem, e não são incentivados a pensar diferente. E acho que demorará, mesmo, para termos uma mudança. Mas isso não significa que temos que nos resignar. Eu sempre falo que espero que a próxima geração de mulheres possa lutar um pouco menos que a nossa, e que a próxima geração de homens consiga ter um melhor entendimento dessas lutas. Tento ser uma voz em direção à construção desse futuro.
Baita texto hein Behs. Gostei do comentário em geral e concordo bastante! Até por ser pai de menina, acho que os pontos que tu trouxe são bem pertinentes e os homens deveriam falar mais e se posicionar a favor das mulheres mais publicamente
Obrigada Guille!! Como falei no comentário acima, eu espero que a próxima geração de mulheres possa lutar um pouco menos que a nossa, e que a próxima geração de homens consiga ter um melhor entendimento dessas lutas. Tento ser uma voz em direção à construção desse futuro e espero que cada vez mais gente use a sua voz para isso, também!
Paola
A tua percepção está acima de qualquer discussão.
Duvido que alguém discorde dela depois dos argumentos apresentados.
Precisamos de pessoas como tu a nos ajudarem a abrir os olhos e encarar estes problemas.
Dar um passo a frente na busca de relações mais equilibradas e igualitárias passa antes pela constatação de que algo está errado.
Avanços históricos foram conquistados a partir de mentes brilhantes que apontaram problemas que a maioria das pessoas não enxergava.
Hoje, muitos destes problemas, como o racismo, estão sendo enfrentados e são denunciados, especialmente, pelas pessoas atingidas, que devem ter lugar privilegiado de fala.
Mas o avanço somente ocorre quando todos tomam consciência e passam a agir na direção contrária.
Segue a tua caminhada. Quem sabe organizar um debate presencial onde mulheres possam participar, desde que acompanhadas por um convidado homem ou, para ser mais inclusivo, um convidado não mulher?
O que achas?
Bem isso, pai.. Eu acho que enquanto nós, mulheres, não trouxermos o grupo dominante, vcs, homens, pro nosso lado, poucos avanços serão possíveis.. Precisamos de mais coragem e interesse do lado masculino para juntos encararmos esses problemas. Como disse minha amiga Mari Klober em um comentário acima, "a sensação é de que estamos berrando pro vazio de desinteresse que existe entre nossas pautas e o cotidiano dos homens".
Gostei da tua ideia / provocação. Quem sabe seja um caminho. Vou deixar essa ideia no radar.