#6. Enfim um diagnóstico (ou não)
Cada vez mais me sinto no meio de um monte de incertezas: vou conseguir ser mãe? O que faço da minha carreira? É cansativo. Dentre essas incertezas, dias ruins e cansaço, está o meu diagnóstico.
No meu segundo texto, lançado dia 31/05, eu falei sobre como percebi que o luto não era linear (se você não leu, leia aqui - foi um dos textos que mais bombou neste canal). Mais de 2 meses depois, eu concordo ainda mais com essa afirmação.
Nas últimas semanas tenho tido mais dias ruins do que bons, infelizmente. Estou buscando acolher esses dias, sabendo que eles passam. De fato passam e volta e meia eu consigo ter um dia bem bom, leve, feliz, animado, em que nem parece que passei pelo que passei (ou que ainda estou passando). Acabei de passar 4 dias na casa dos meus pais, a maior parte com a família toda reunida. Foi bom ficar em família, passeamos em Gramado, ficamos juntos no sofá, fiz um curso de auto-maquiagem com as minhas irmãs... Mas parece que quando estamos com a minha família completa fica ainda mais gritante pra mim que falta algo, sabe? O vazio fica mais aparente. Vejo meu pai com meu sobrinho Inácio e fico pensando o tanto que eu queria ter visto meus dois anjinhos recebendo o carinho dos pelos avós também. Tenho certeza que os meus próximos filhos irão receber. Mas os meus primeiros não tiveram essa oportunidade, não conviveram com o primo com essa idade. Aquele contexto não existe mais. É difícil.
E a verdade é que eu estou me sentindo cansada desses vários dias difíceis. Minha energia anda mais baixa no geral. Talvez porque cada vez mais me sinto no meio de um monte de incertezas: vou conseguir ser mãe? Será que a minha hora vai chegar? Será que os tratamentos vão dar resultado? O que faço da minha carreira? Já sei o que eu não quero mais fazer profissionalmente, que é trabalhar como uma louca e com pouco reconhecimento, como fiz por muitos anos. Não quero mais responder para chefes homens com pouca empatia. Mas o que eu quero de fato fazer? Será que chegou a hora de empreender, um sonho antigo? Dar consultoria? Ter autonomia, fazer as coisas do meu jeito? Quais são os caminhos? Eles estão nebulosos em vários sentidos, e tem sido muito difícil para mim navegar nesse mar de incertezas. Seria muito melhor lidar com uma coisa difícil por vez, mas pra mim isso está sendo impossível. Os desafios são concomitantes e as incertezas uma constante, há pelo menos 12 meses.
Dentre essas incertezas, dias ruins e cansaço, está o meu diagnóstico. Tivemos várias consultas médicas nesses últimos tempos e, finalmente, parece que temos uma noção médica do que vem acontecendo. Digo uma noção pois cada vez mais percebo como a medicina está mais para uma ciência subjetiva do que exata. Há poucas certezas.
Eu e meu marido consultamos 6 médicos diferentes desde a nossa segunda perda em maio, a maioria mais de uma vez: dois ginecologistas especialistas em fertilidade, um hematologista, uma obstetra, uma ginecologista e nutróloga focada no preparo para gravidez e um ginecologista especialista em cirurgia uterina. Além disso, foram inúmeros exames, visitas a laboratórios (uma hoje de manhã, inclusive), ultrassonografias e ligações para o meu plano, Sulamérica, para liberar exames. Tudo isso pra gente tentar descobrir o que nos levou a passar pelas duas maiores dores das nossas vidas, e com isso, termos esperança e um caminho para que essas perdas não voltem a acontecer. Para que nosso sonho passe do status de adiado para realizado.
Há duas semanas tivemos uma consulta com a médica especialista em fertilidade que é a principal que vem nos acompanhando. A consulta era para juntos avaliarmos todos os exames feitos e recebermos finalmente um diagnóstico, 3 meses após nossa segunda perda. No dia dessa consulta, eu acordei me sentindo estranha, mais triste que o normal. Acho que pressentia que seria um dia difícil. O consultório fica no mesmo prédio que a clínica de ultrassom que eu fiz todas as ecografias da segunda gravidez. No carro ainda, ao nos aproximarmos do local, eu tinha lágrimas nos olhos. Saí do estacionamento, entrei no prédio, esperei na recepção da clínica. Tudo isso segurando um choro que nem estava bem claro sobre o que era. Aos poucos fui descobrindo.
A consulta foi tranquila. A resposta que tivemos é de que não temos um motivo claro para as perdas. De mulheres que fazem investigação de aborto de repetição, 75% descobre uma causa e 25% não, ficando dentro das aleatoriedades, grupo que eu me encontro, a princípio. Ainda não consegui "decidir" se estar nesses 25% é bom ou ruim. Por um lado aparentemente não existe um problema sério, por outro ficamos com pouca clareza e sem saber o que fazer. Dentre os 75%, existem as principais causas são: causas genéticas (problemas no embrião), que são as mais comuns, causas infecciosas, causas anatômicas, principalmente do útero, e por último, trombofilias, que são problemas de coagulação do sangue e que podem ser genéticas ou adquiridas. Para entender essas possíveis causas são feitas investigações e exames específicos de cada uma.
Os exames genéticos tanto nossos quanto do último bebê vieram normais - isso me deu um alívio, pois problemas genéticos me pareciam os mais assustadores (e se fosse diagnosticado uma não compatibilidade entre eu e meu marido, por exemplo? como lidar com isso?). Não tive nada infeccioso também.
De certa forma, eu torcia por um diagnóstico de trombofilia, que me parecia algo mais fácil de tratar - o tratamento envolve Aas infantil e injeções diárias de enoxaparina a partir do momento que se descobre a gravidez. Como de praxe nessas investigações, fiz vários exames de sangue para avaliar se eu teria trombofilia. Na primeira leva de exames, um deles veio com resultado "indeterminado". A médica me pediu para repetir. Eu repeti. E o novo resultado deu não reagente. Olha aí a incerteza: como confiar no resultado desses exames se com 30 dias de diferença entre eles o resultado simplesmente muda? Outro marcador que veio alterado foi uma mutação heterozigota do gene MTHFR, uma alteração que cerca de 30% das mulheres tem, logo é bastante comum. Só que sobre essa alteração não há consenso médico se de fato causa trombofilia, ainda que haja estudos mostrando que mulheres que tem esta mutação tem mais abortos. Logo que vi esse resultado já pesquisei muito sobre ele e vi que teria que administrar mais esta incerteza.
Essa médica não acredita tanto que este gene esteja me impactando. Ainda assim, visto que não descobrimos mais nada, me indicou em uma próxima gestação fazer o tratamento para trombofilia, pois apesar de não ter um diagnóstico oficial eu tenho uma história clínica que parece direcionar nesse caminho. Nas minhas duas gestações conseguimos escutar o coração dos bebês (momentos que estão entre os mais emocionantes que já passei <3), o que significa que eles começam a se desenvolver e, por algum motivo, param, possivelmente porque falte nutrientes vindos do sangue. Aparentemente fora o custo e a função das injeções diárias, os riscos são pequenos e vale a pena. Fiquei satisfeita com esse direcionamento, pois ele significa que, mesmo sem diagnóstico, tem algo que eu possa fazer que talvez ajude a mitigar riscos de perdas futuras.
Além disso, eu tenho um mioma bem grande. Meu útero tem 7cm, e o mioma tem 4cm. A localização dele na verdade é fora do útero, na parte de baixo, perto do colo. Todos os médicos me dizem que não acham que ele seja o causador dos abortos - aparentemente ele poderia causar mais problemas para conseguir engravidar, não para manter. E eu tenho conseguido engravidar, relativamente fácil, inclusive. Eu já sei da existência desse mioma há alguns anos, mesmo antes de começar a engravidar, e sempre desconfiei dele. Nessa consulta, voltei a falar sobre com a médica: eu sabia que a visão médica era de que ele não estava me atrapalhando, mas eu tinha uma intuição e um incômodo com ele. Fico pensando que tenho uma bola de 4cm, quase do tamanho de um limão, dentro de mim. Acho no mínimo estranho. Perguntei para a médica se eu não teria por isso uma indicação de fazer uma histeroscopia, que é uma pequena cirurgia de vídeo que havíamos discutido em consultas anteriores. Nela, uma câmera entra no útero e analisa ele por dentro, principalmente em relação a sua vascularização, e se encontra algo anatômico ali pode ser removido, além de coletar material do endométrio para uma biópsia e avaliação de células NK, que são células que se desequilibradas poderiam estar atacando o embrião. Meu mioma seria grande demais para ser removido nesse procedimento, mas pelo menos fazendo ele eu sabia que poderia entender melhor meu útero. A médica escutou, entendeu o meu ponto e disse: "Paola, uma terceira gestação para ti será, inevitavelmente, cheia de medos. Tu não tem uma indicação clínica para esse procedimento, mas, se olhar para esse mioma vai te ajudar a ficar mais tranquila, vamos olhar". Ela entendeu o aspecto emocional e psicológico envolvido e fiquei feliz por esse acolhimento dela. Saí de lá com a missão de pensar se queria seguir com o procedimento e fiquei alguns dias refletindo sobre. Na segunda-feira decidi que sim, queria fazer, e agora estou vendo os trâmites burocráticos com o cirurgião e o plano para fazer esta histeroscopia na semana que vem.
Em resumo, nessa consulta saímos com poucas certezas mas algumas hipóteses e caminhos de tratamento. Foi uma consulta tranquila, não tivemos nenhuma notícia ruim e a médica tentou nos trazer esperança. Ela estava "feliz" por aparentemente não termos nada grave, e o Thiago se sentia parecido. Estavam os dois quase comemorando. Já eu me sentia diferente. Ao sairmos do consultório, eu desabei. Coloquei pra fora o choro que eu vinha segurando desde que acordei naquele dia. Abrir o assunto das perdas novamente, revisar tudo que aconteceu, estar naquele prédio que me trouxe uma péssima notícia, me desestabilizou fortemente. E não que eu não estivesse falando no tema nesses últimos tempos, eu estava. Só que um pouco menos, com menos intensidade talvez. Falando com a minha irmã mais nova e dividindo o que tinha acontecido, ela disse: é como se tu estivesse com um curativo tampando essa ferida, e de repente ela ficou exposta novamente e tu viu aquela ferida feia. Isso doeu. Doeu mesmo. Passei aquele dia mal, conversei muito com meu marido e com algumas amigas, fui no centro espírita. Fui processando o diagnóstico e elaborando quais seriam os próximos passos.
Depois fomos em um segundo especialista em fertilidade para uma segunda opinião. Ele trouxe uma visão muito parecida, mas que cravou com mais segurança o diagnóstico de trombofilia pela presença do MTHR e um outro marcador da proteína S. Este médico também foi bem enfático sobre "começarmos a tentar" novamente. Ele foi bastante positivo na verdade e disse que precisamos seguir a nossa vida, e que poderíamos contar com ele para evitar uma próxima perda. Que a gente era para sair dali, começar a tentar, e se engravidar começar o tratamento da trombofilia imediatamente. E caso não engravidasse em 6 meses, deveria voltar lá e olharíamos mais para o mioma. Nós ainda não nos sentimos muito preparados para começarmos, mas nesse dia eu me sentia um pouco mais forte do que na consulta anterior, e fiquei com uma pulga atrás da orelha pensando se já seria o momento. Será que deveríamos começar a tentar novamente e entregar para Deus e universo, agora que tínhamos pelo menos um direcionamento diferente de como administrar uma gravidez? Além disso, eu não sei quanto tempo vai demorar agora. Eu engravidei fácil nas primeiras vezes, será que em uma terceira vez será assim também também? E se demorar muito? Mais incerteza.
Eu engravidei pela primeira vez há um ano, em agosto de 2022. Já estou há 1 ano neste processo doloroso, buscando esse sonho com todas as forças que tenho e exercendo toda a resiliência que existe dentro de mim. Eu sou uma pessoa ansiosa e controladora, e esse ano está me desafiando especialmente nessas áreas. Eu passo a maior parte do tempo pensando como seguir a vida com essas incertezas, controlando a ansiedade e aprendendo a soltar, como falei no meu texto 3, despertando para a impermanência. Aprendendo nesse processo. Aprendendo muito na dor.
De qualquer forma, estou seguindo.
Durante o mês de julho, após a volta da viagem, eu e meu marido buscamos organizar nossa rotina melhor. Decidimos voltar a treinar todo dia de manhã, algo que fizemos em outras fases da vida e nos fez muito bem. E funcionou novamente. Julho foi o mês que eu mais treinei desde que comecei a acompanhar no Apple Watch- foram 24 treinos. Uma mudança bem grande em relação aos últimos meses em que estive muito parada, com dificuldade de sair da cama na maioria das manhãs. Agora me sinto muito melhor ao começar o dia me movimentando, sinto que já tive uma vitória. E isso reflete ao longo do dia.
Além disso, temos ido dormir mais cedo. Procuramos deitar até 22:30 e dormir 7,5-8h todas as noites. Com isso, tenho dormido melhor, também. Também voltei com o plano alimentar da minha nutri e praticamente consegui parar com aquele ciclo de comer emocional da compensação do "eu mereço", comendo o que der na telha (e normalmente envolvendo açúcar para a formiga aqui).
Tudo isso tem sido bom e feito eu me sentir melhor e eu tenho tentando ao máximo manter os cuidados comigo mesma mesmo nos dias difíceis. Sinto que estou evoluindo nesse sentido.
Estou também aos poucos começando a pensar nos meus novos caminhos profissionais. Voltei a dar aulas em uma escola online que forma Heads de Marketing - já tinha dado algumas aulas no início do ano e gostei muito, e agora me chamaram para dar mais algumas, o que me manteve bem ocupada principalmente para preparar o material de aula. Além de ansiosa e controladora, sou perfeccionista e quero que tudo fique perfeito, o que acaba me demandando muitas horas de preparo. Mas eu não fico só me julgando e me colocando para baixo não: eu fico feliz porque sei que mando bem e os alunos adoram as minhas aulas.
No entanto, a verdade é que, em relação a meu caminho profissional, estou bem perdida e confusa. Eu sinto que investi 15 anos da minha vida em um caminho que se esfacelou. Eu sou uma pessoa de perfil generalista. Gosto de liderar e fazer gestão - e faço isso bem. Às vezes penso que seria mais fácil ter alguma formação ou habilidade mais específica, tipo advogada, médica, dentista, psicóloga.. Algo que me desse um caminho mais claro. Minha formação (sou formada em Relações Internacionais com ênfase em marketing e em Economia) e minha experiência são amplas, e passei os últimos 7 anos liderando equipes de marketing em empresas de tecnologia. Aprendi muito e sempre tive um caminho ascendente na minha carreira. O próximo passo sempre foi maior que o anterior. Só que a cada maior, mais sugada e exausta eu estava. Mais eu me entregava para a empresa e menos pra mim. E que agora parece que nada disso faz sentido.
Esses dias vi uma reflexão sobre a ex-youtuber Jout Jout. Ela tinha um canal com mais de 2 milhões de inscritos no Youtube, e fez 7 anos de "sucesso" por lá. No início da pandemia, decidiu largar tudo porque queria se conectar mais com as pessoas no mundo real. 2 anos depois de parar com o canal, em julho de 2022, ela lançou um vídeo de despedida contando um pouco mais do porque parou. E uma frase me pegou muito neste vídeo de despedida:
"Boa vida, e que você faça uma bela revolução na sua própria vida, que é o único lugar onde você pode fazer uma revolução".
Bem, eu estou tentando fazer uma revolução. No entanto, muitas vezes essa revolução parece uma montanha impossível de escalar. Decidi ir aos poucos, quase sem inclinação nessa montanha, para ver como eu me sinto. Se me sentir bem, posso acelerar e inclinar mais.
Então estou começando a conversar com algumas pessoas só para trocar ideias, sair para almoços, cafés, entender como está o mercado e quais são as possibilidades. Ainda não me sinto com muita energia para isso, mas estou me forçando a fazer. Confesso que fico em dúvida se estou procrastinando ou se o processo é assim mesmo. Tem dias que fico bem ansiosa, me preocupo com o lado financeiro… Estou me esforçando ao máximo para não me auto pressionar e me dar o tempo e o espaço necessário para que eu possa encontrar respostas. Caminhos que me levem a ser uma profissional mais realizada e reconhecida pelos talentos que eu sei que tenho.
Se eu pudesse escolher, não escolheria passar por isso tudo junto ao mesmo tempo. A verdade é que uma das incertezas eu não escolhi passar. Eu obviamente não queria ter passado por dois abortos. Já a incerteza da minha vida profissional é sim, uma escolha. Eu poderia buscar um emprego no mesmo perfil dos meus anteriores e seguir fazendo o que vinha fazendo, para ter um pouco mais de controle. Talvez eu ainda faça isso e volte pra esse caminho, ele não está descartado. Mas no momento não é o que eu sinto que faz sentido para mim. Eu sinto inclusive que preciso de outro caminho profissional para ser uma a mãe que quero ser. A mulher que quero ser. E assim, preciso administrar toda essa incerteza ao mesmo tempo. Uma por destino, outra por escolha.
Então é isso, gente. Incerteza é a palavra da vez por aqui.
E eu sei que essas incertezas não vão se dissipar tão cedo. Ao mesmo tempo, eu sei também que eu vou achar esse caminho. Não acho que eu vou ficar errante por aí ou confusa pelo resto da vida. Eu tenho fé que eu vou encontrar um caminho que me fará uma mãe melhor, uma profissional mais realizada e uma mulher mais feliz. E até esse momento chegar, estou lutando ao máximo para que essa descoberta seja mais leve do que vem sendo.
E nesse processo, escrever tem sido um refúgio e uma terapia. Um livro não está descartado, dentre os caminhos possíveis. E quero também estruturar melhor esse canal aqui no Substack. E aí para isso pensei em usar uma prática que muito usei no trabalho já: pesquisa. Então queria pedir a ajuda de todos vocês que leram até aqui: me ajudem respondendo um formulário que montei para pegar feedback desse canal e dos meus textos? Vai ser super importante pra eu entender o que vocês tem gostado, o que não, se tem sugestões de melhorias, e com isso potencializar cada vez mais esse espaço. Tirar pelo menos um pouco dessa incerteza. Respondam aqui, por favor?
Eu coloquei poucas perguntas pra ser objetivo e não tomar muito o tempo de ninguém e conto muito com a ajuda de vocês! Além disso, se você tiver alguma ideia que possa me ajudar ou me inspirar nesse processo como um todo, super vale também. Tem espaço pra isso no final.. Ou me chama para um café :)
Por último mas não menos importante, vale lembrar: se gostou desse texto, dá um like, comenta ou compartilha com alguém que faça sentido? É super importante para que o Substack entenda que o que estou escrevendo é relevante e me recomende para mais pessoas.
Obrigada por estarem comigo na minha revolução!
Link da pesquisa, de novo, pra quem perdeu: Feedback De luto e lutas.
mais um texto que parece que estou sentada conversando contigo... <3
Esse teu momento me fez lembrar do meu poema preferido: Santiago - David Whyte. Tem uma Ted talk dele declamando o poema e contando um pouco de onde veio. Não sei se já viu, mas eu as vezes volto pra ele mesmo já tendo visto várias vezes e ele volta a preencher alguma dúvida que estava por ali planando. Ótimo pra a incertezas e o descontrole que edificam a vida. Inclusive, a sensação de controle... não seria ela uma ilusão de qualquer forma? ❤️